Já se passou um ano dessa newsletter, e essa semana eu tava olhando pra trás e lembrando que eu comecei esse projeto de newsletter dizendo: “não me comprometo com a frequência”. Ora vejam só se não era minha síndrome do impostor dizendo: ih, vai que você não consiga manter?
E aí eu fique brisando que UMA PORRADA de coisa que eu deixei de fazer na minha vida, foi por esse medo aí do que poderia dar errado. E eu acho que tudo bem você ser precavido assim, se prevenir de não passar por umas roubadas. Mas eu faço isso num nível absurdo, tipo, muito.
É uma característica bem de mentes ansiosas, de já pensar no pior, para você estar pronto para o que de pior pode acontecer. E ainda que isso te ajude a estar preparado, também te coloca num estado mental muito negativo (e olha que eu não sou essa pessoa gratiluz), mas sempre em negação é complicado.
Por exemplo, quando eu fui trabalhar na minha segunda empresa que fui contratado, eu lembro de ter uns pensamentos assim: “ih relaxa, qualquer coisa foi só um freela e tu pede pra sair”… aí a empresa tava recem se formando e eu dizia “tu ainda nem tem cadeira pra sentar… qualquer coisa fala que não curtiu” e assim ía.
Eu tô contando tudo isso pra dizer que eu sempre quis escrever uma newsletter. Falar de publicidade e comunicação sempre foi, relativamente, fácil pra mim. Só que nesse medo aí, de ninguém ler, ou não conseguir manter frequência, eu adiei esse projeto por muito tempo.
Mas é como diz aquela canção erudita que machuca: E OLHA ONDE A GENTE CHEGOU. TUDO QUE A GENTE CONQUISTOU.
Hoje, um ano depois desse ato de coragem (conhecido por boletos pra pagar), em que eu lancei a newsletter, foram 52 edições enviadas. 416 links curados. Desses mais de 200 comentados. Mais de 1.200 assinantes.
52 semanas olhando pra publicidade de uma forma crítica e escrevendo sobre questões que nos afligem no mundo corporativo. Pô, da hora demais que vocês tão lendo e curtindo, real.
E como sempre, eu lido bem com feedbacks e respondo todos. Se estiver sendo um momento bacana na sua semana, me deixa saber. Se não estiver também, tá tudo certo, mas me conta o porque, que aí eu prometo que ajusto. Obrigado de novo. Vocês dão um propósito gigantesco na minha semana :)
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